Campo Erê / Política - 26 de Setembro de 2015 - 12h36

Prefeito rebate denúncia de vereadores da oposição

Foto: www.campoere_1.com

Medidas serão tomadas para evitar suspensão de contratos com médicos e prejuízos para população 

“A denúncia dos vereadores de oposição é infundada, leviana e irresponsável”, disse o Prefeito Rudimar Borcioni, referindo-se a representação feita por Jucemar de Mello, Marcos Mariani, Antonio Teixeira da Rosa e Cátia Ferlin da Veiga, ao Tribunal de Contas, sobre as despesas com funcionalismo, conforme divulgado nesta sexta-feira (dia 25) pelo site www.campoere_1.com. A representação informa que a Prefeitura estaria superando os limites da Lei nas despesas com pessoal e que a contratação dos médicos não estaria incluída nestas despesas.

Procurado pela nossa reportagem, o Prefeito explicou que a denúncia é infundada, pois as despesas com pessoal, na atual gestão “estão dentro dos limites da Lei da Responsabilidade Fiscal”,  acrescentando que em relação ao exercício de 2013 já houve parecer do Tribunal de Contas pela aprovação das Contas e em relação a 2014, “a área técnica do Tribunal já analisou os gastos com pessoal e constatou o cumprimento dos imites legais”, arrematou. Em relação a 2015, a verificação deverá ser feita após o encerramento do exercício, mas as despesas estão respeitando a lei. O Prefeito criticou a iniciativa dos vereadores que o denunciaram, dizendo que os mesmos “recebem do povo para fiscalizar, mas não para inventar situações e tentar enganar a população com denúncias infundadas”. No documento entregue ao Tribunal, os vereadores não apresentaram nenhuma prova das alegações.

Rudimar Borcioni lembrou ainda que os Municípios estão sofrendo com a queda na arrecadação, em função do momento de crise mundial. E se a receita a cai, o percentual das despesas com pessoal aumenta, pois o índice é medido com base na receita corrente líquida anual.

O Prefeito taxou ainda a denúncia de leviana, pois “os vereadores que a assinaram eram ferrenhos defensores da administração anterior, que não pagou o salário de dezembro e nem o décimo terceiro de 2012, que não pagava o piso salarial do magistério, que tinha quase 70 cargos de confiança e que contratou mais de 50 pessoas no ano de 2012, que era ano eleitoral”. O  ex-prefeito teve as contas de 2012 rejeitadas pelo Tribunal, pois gastou 56,32% com despesas de pessoal. “Ora, deixaram as contas do Município numa situação vergonhosa e agora vêm atacar injustamente a atual administração, que está organizando o Município e equilibrando o orçamento. Isto é uma leviandade”, acrescentou o Prefeito.

Por fim, Rudimar considerou a representação como irresponsável, pois os vereadores informaram ao Tribunal de Contas que os contratos com os médicos não estão sendo contabilizados como despesas de pessoal. O Prefeito explicou que os contratos com empresas para a prestação de serviços médicos são contabilizados há 20 anos de forma correta, segundo orientações contábeis ou jurídicas. É o caso dos profissionais que atual nas unidades básicas, no CAPS, no Centro de Especialidades e no plantão noturno do hospital.

Diante desta denúncia dos vereadores, para evitar a suspensão de serviços médicos, o Prefeito Municipal anunciou que tomará “medidas para evitar que serviços públicos essenciais à população sejam prejudicados”. As medidas serão tomadas na próxima semana e entrarão em vigor a partir de 1º de outubro. O Prefeito vai comunicar o fato à Câmara Municipal de Vereadores e ao Sindicato da categoria. “Já está decidida a suspensão de pagamento de horas extras, suspensão de funções de confiança, suspensão de alguns serviços e redução do número de contratos temporários, com a demissão de pessoas, entre outros”, acrescentando que “como gestor tenho o compromisso de zelar pela prestação dos serviços essenciais, tais como saúde, educação, assistência social. As medidas são necessárias para preservar o interesse público, diante da irresponsabilidade de quem só pensa em eleições.” Arrematou.

Borcioni destacou os avanços da atual administração em matéria de funcionalismo, na parceria com o Sindicato da categoria, “pois o número de cargos de confiança foi reduzido para os limites mínimos; no governo anterior eram 8 secretarias e agora são apenas 5; o piso salarial dos professores foi implantado; as reposições salariais estão ocorrendo; os menores salários da Prefeitura foram melhorados; foi implantado o piso dos agentes de saúde; os direitos dos funcionários estão sendo respeitados; o salário nunca mais atrasou; novas máquinas, caminhões, ônibus e veículos foram adquiridos e novos servidores precisaram ser contratados para operá-los; novos serviços de saúde foram criados como o CAPS, o plantão noturno do hospital e o centro de especialidades, entre vários outros. A população pode ficar tranqüila que vamos continuar trabalhando para defendê-la”, concluiu.

            

Fonte: campoere_1.com

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