- 17 de Fevereiro de 2014 - 08h57

Questão de cheiro

Dois mineiros reconhecidamente considerados adversários, um da cidade – o “Coroné” – e outro caipira do interior – o “Mineirim” – se encontraram na única barbearia da cidade. Lá sentados, lado a lado, não trocaram uma só palavra.

Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão, e o Coroné tinha fama de brabo e sempre andava armado. Terminaram a barba de seus clientes, mais ou menos ao mesmo tempo.

O barbeiro que atendeu o Coroné estendeu o braço para pegar a loção pós-barba e oferecer, no que foi interrompido rapidamente por seu cliente, que disse:

- Não, obrigado. A minha esposa vai sentir o cheiro e pensar que eu estive num puteiro.

O outro barbeiro virou-se para o Mineirim:

- E o senhor? – indagou.

- Uai, popassá, sô! Mia muié num sabe memo como é cheiro de puteiro. Nunca trabaiô pur lá…

(a barbearia está fechada até hoje, para reforma)

Fonte: campoere_1.com

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