Popularmente
conhecido como “vazada”, o crime era realizado mediante o arrombamento dos
compartimentos de carga de caminhões, em movimento ou mesmo parados
70 policiais, da
Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil do Paraná (PCPR), estão nas
ruas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (8), para cumprir 33
ordens judiciais contra uma organização criminosa ligada a saques de cargas.
Estima-se que o prejuízo causado às vítimas seja de mais de R$ 3 milhões.
Dentre as ordens
judiciais, estão sete sequestros de veículos, dez mandados de prisão preventiva
e 16 mandados de busca e apreensão. A ação acontece simultaneamente em
Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná, na região litorânea do Estado e em São
Bento do Sul, em Santa Catarina.
Os criminosos
aproveitavam-se de panes nos caminhões, acidentes ou o trânsito parado para
cometerem as ações.
As cargas geralmente
eram de soja ou fertilizantes. Durante os crimes, os autores rompiam os lacres
que travavam o compartimento dos caminhões e derramavam a carga na rodovia,
posteriormente, outros integrantes recolhiam a carga do chão.
Com o levantamento
feito pelo setor de inteligência da PRF, durante cerca de seis meses, os
policiais apuraram que a modalidade criminosa geralmente acontecia na região
litorânea do Estado, causando prejuízo financeiro às empresas e ao fluxo viário
de caminhões com destino ao Porto de Paranaguá, uma vez que o trânsito era
interrompido para a limpeza da pista.
Com base em
investigações de alta complexidade, foi identificado que o grupo criminoso se
utilizava de uma Organização Não Governamental (ONG) para tentar legitimar a
origem das cargas saqueadas.
A referida ONG, que
trata de indivíduos com dependência química, era acionada para recolher as
cargas despejadas no solo, porém referidas cargas eram, na sequência, entregues
aos integrantes do grupo criminoso. Foram identificados diversos repasses de
valores provenientes do líder do grupo criminoso para a ONG, como contrapartida
pelas cargas recolhidas.
As investigações
apontaram que a organização não era responsável apenas pelo recolhimento, mas
era utilizada pelos criminosos para mascarar a origem ilícita das cargas, que,
em seguida, eram vendidas pela organização criminosa sem a devida emissão de
nota fiscal ou a partir de notas fiscais fraudulentas.
Também foi constatado
que a ONG não emitia notas fiscais referentes às cargas recolhidas, entregues
ao grupo criminoso, que, como contraprestação financeira, realizava doações
simuladas à organização.
Dentre os crimes
investigados estão furto qualificado, receptação, organização criminosa e
lavagem de dinheiro.
Siga o portal pelas
redes sociais
Seja você um repórter
do portal mande sua informação pelo Whats 49 9 91 040458
Twitter @campoeresc
Instagram: https://www.instagram.com/portalcampoere/
Telegram: https://t.me/CampoEreCom
No Facebook https://www.facebook.com/portalcampoere/
No Youtube: https://www.youtube.com/@portalcampoere
WhatsApp receba as
informações simultâneas através do canal
https://whatsapp.com/channel/0029VaCbKZ4HwXbBVMZJK...
Fonte: PRF/PC-PR