Acontece hoje 1º, o julgamento de
Acilino Contini, indiciado pela policia e acusado pelo Ministério Publico de
SC, pela pratica do crime de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de
fogo.
Porque ele vai a julgamento.
No dia 20 de fevereiro de 2022, durante a realização de um
baile de idosos, que acontecia em um clube na cidade de Anchieta SC, após um
desentendimento no interior do clube, os envolvidos foram separados pelos seguranças e pela
policia militar, mas ao sair do local houve novo confronto, eis que um deles
identificado como Gustavo Negri de 29 anos, juntamente com outras pessoas, foi
até o veículo do acusado, que não havia se envolvido na briga e este efetuou um
disparo de arma de fogo, atingindo a vitima que foi socorrida, encaminhada ao
HRO de São Miguel do Oeste e horas depois pra UTI do hospital de Maravilha,
onde não resistiu e morreu.
Durante as oitivas, foram ouvidas cerca de 25 testemunhas, o
que levou a policia civil a indiciar Acilino Contini pelo crime de homicídio
qualificado e por porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com a denuncia do Ministério Público, o caso teve
inicio entre outras duas pessoas, sendo elas, Célio Luiz Chenet e Joacir
Antonio Negri, pai da vítima.
Alcilino, que também estava presente no evento, porém sem
qualquer relação com a confusão, saiu do local com seu veículo enquanto o baile
ainda estava em andamento.
No entanto, ao término do festejo, o denunciado retornou ao
local, estacionou seu veículo e efetuou um disparo de arma de fogo, vindo a
acertar Gustavo Negri.
Assim que efetuou o disparo, Alcilino empreendeu fuga com a
arma de fogo e a abandonou às margens da SC 305, próximo da entrada de acesso à
Linha Taquaruçu Baixo, que foi localizada pela Polícia Civil um dia após o crime.
Na denúncia o MP-SC, diz que o crime de homicídio foi fútil,
tendo em vista que o denunciado não foi ameaçado, assim como também não fazia
parte da briga que ocorreu horas antes dentro do salão do centro de idosos, mas
atuou impelido pelo sentimento de apreço/amizade que tinha com Célio Luiz
Chenet.
Defesa
Em sua defesa o denunciado, através de seu advogado, pediu a absolvição
sumária por legítima defesa, uma vez que o carro do réu teria sido cercado e
ele estava sendo ameaçado, e ausência de dolo, porque disparou o tiro sem mirar
e sem saber para onde. Subsidiariamente, pugnou pelo afastamento das
qualificadoras por ausência de provas.
O júri será realizado nas dependência da Câmara Municipal de Vereadores com inicio previsto para as 09h
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Fonte: CampoErê.Com