Renascença / Segurança - 18 de Dezembro de 2017 - 11h25

​Renascença fica sem água depois que homem destruiu centro de captação com trator

Foto: Divulgação

Um homem já identificado pela policia, destruiu na noite de sábado 16 o sistema de captação de água da Sanepar em Renascença PR.

Segundo a radio Educadora de Francisco Beltrão um funcionários foi conferir a situação do posso de abastecimento, que fica no interior do município e detectou um ato de vandalismo nas bombas de abastecimento que alimentam mais de 1.800 residências.

O gerente regional da Sanepar, Lindomar José Votteri, disse que o funcionário foi conferir o que estava acontecendo no posso de abastecimento e se deparou com uma situação lamentável. Toda a estrutura do posso havia sido danificada, o pátio, a urbanização, a cerca, o reservatório, a elevatória que manda água pra cidade e o mais agravante foi a tubulação do poço, que foi completamente danificada. Isso foi causado por uma máquina agrícola, causando prejuízos que podem chegar a R$ 500 mil.

Caminhões abastecendo famílias

Em uma época de final de ano, em que normalmente o consumo de água é ainda maior, o transtorno entre as famílias de Renascença é ainda maior. E para tentar amenizar a situação, a Sanepar está levando água em caminhões para abastecer essas residências. “Olha o transtorno que vem na época de final de ano, com todo mundo limpando as casas para receber amigos e parentes. Pra tentar resolver de forma paliativa, nós estamos com caminhão-pipa, puxando água aqui de Francisco Beltrão e Marmeleiro para Renascença. Tem duas carretas com capacidade de 30 mil litros, mais um caminhão bitruck com capacidade de 20 metros cúbicos. E um quarto caminhão truck da Sanepar, fazendo atendimento nas residências, igual lá no Nordeste, entregando água de casa em casa”, comenta o gerente regional da Sanepar.

O gerente pede ainda que a população de Renascença tenha um pouco de paciência neste momento e que também façam o racionamento. “A gente pede para a população de que usem água de forma racional. É um momento difícil de pedir isso, mas a gente pede só pra usar o essencial. Deixar a limpeza de lado agora. Com o uso consciente, todos terão água.”

Trabalho de reconstrução

Segundo Lindomar, o trabalho de recuperação do posso já começou no sábado. “No sábado, já começamos a contratar empresas para executar a mão de obra. Ontem chegaram os caminhões e também a empresa de Toledo que já fez alguns resgates de equipamentos nesse mesmo sentido. Ontem iniciaram os trabalhos ao meio-dia e foi até a meia-noite. Hoje começaram os trabalhos novamente. E a gente torce para pescar essa bomba, tirar de dentro e reativar esse posso. Ali tem uma situação geológica: até os 29 metros, tem uma camisa de filtro, porque a rocha é fraturada, como se fosse um cascalho, conforme vai perfurando, vai caindo pedras em cima da rotopneumática, e pode dar problema na hora de tirar. Então a gente já está licitando. Às 13h30, vamos sentar com o nosso superintendente. Vamos ver se é viável perfurar um novo posso ou insistir nesse antigo. Eu prefiro insistir ainda hoje e amanhã nesse posso, pra tentar recuperar. Se não precisar perfurar o posso, passa de R$ 200 mil. Se precisar perfurar posso, cabeamento, enfim, tudo novo, vai pra R$ 500 mil”, afirma.

Fonte: Rádio Educadora

Galeria

  • Foto: Derli Viana Diário da Informação

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