As amêndoas de cacau eram trituradas entre pedras e, a partir de então, resultavam em uma pasta escura e amarga que, misturada com água, farinha de milho e algumas especiarias como a baunilha, a pimenta vermelha e o gengibre se transformavam em uma bebida. A preparação desta bebida era destinada somente para consumo em rituais religiosos e comemorações especiais, cujo nome era “Tchocolath”.
Muito tempo depois, após a descoberta do leite em pó, em 1875, o suíço Daniel Peters fez a experiência de adicioná-lo ao chocolate, dando início assim, ao conhecido “chocolate ao leite”.
A árvore que dá origem ao cacau é o cacaueiro. Ele se desenvolve em florestas e bosques escuros e úmidos, num local longe dos ventos fortes e protegidos pelas grandes árvores das florestas tropicais, numa temperatura entre 15 e 35 graus.
O cacau veio ao Brasil em 1746, chegando no sul da Bahia, com as primeiras sementes trazidas por Luiz Frederico Warneau, um colono francês. As sementes eram plantadas como plantas ornamentais, à margem do Rio Pardo, atualmente é a cidade de Canavieiras.
O cacau oferece três matérias primas para a produção de chocolate: a massa de cacau, a manteiga de cacau e o cacau em pó. O processo de industrialização do chocolate envolve as seguintes etapas:
Secagem das sementes, torrefação, moagem (que gera a massa de cacau), prensagem (que resulta na manteiga de cacau e torta de cacau), e outra moagem que produz o cacau em pó (12% de gordura e não contém açúcar).
Para que um chocolate tenha este nome em seu rótulo, é necessário seguir a legislação brasileira que exige para chocolate líquido, barra e pó, um mínimo de 25% de cacau e para chocolate branco, um mínimo de 20% de manteiga de cacau.
Fonte: Jandir Sabedot