Em julgamento que
terminou por volta das 6hs da manhã desta quinta feira 27, o tribunal do júri condenou
a vereadora de Tigrinhos, Juliana Pereira de Oliveira, a 9 meses
de prisão e vai responder pelo crime de denunciação caluniosa e ameaça em
liberdade.
Ela estava presa desde
o dia do crime e foi posta em liberdade ainda na manhã de hoje, após a leitura
da sentença.
Outros dois envolvidos:
O julgamento condenou Cristiano
A., pelo crime duplamente qualificado e denunciação caluniosa, a 16 anos e 9
meses de prisão em regime fechado, o qual já estava recolhido ao presídio, onde
permanece para cumprimento da pena.
Um terceiro envolvido, Ósseas
dos S. que também foi julgado, foi absolvido, pois não foi confirmada a
participação no crime.
Atuaram na defesa dos três
réus os advogados Marcelo Furtado e Adilson Raimundi, enquanto a acusação foi
feita pelo promotor de justiça Marcos Schlickmann Alberton e os trabalhos conduzidos
pelo juiz Guilherme Augusto Portela de Golveia.
O crime
De acordo com a denúncia, no dia 4 de
fevereiro, a vereadora e o cúmplice que a acompanhou na delegacia teriam se
juntado a um terceiro envolvido e se dirigido até a casa da vítima.
Esse último teria ocupado uma posição
estratégica na propriedade com o objetivo de impedir que a vítima fugisse. O
idoso então foi morto com cinco tiros, que teriam sido disparados pelo cúmplice
da vereadora, que teria ido ao local com um revólver escondido debaixo de suas
roupas.
Quarto envolvido
Durante a instrução processual, não
foram colhidas provas suficientes de participação no crime do quarto envolvido,
que foi denunciado junto com os demais acusados. Então, a pedido do MPSC, a
Justiça proferiu sentença de impronúncia, e ele não será submetido a julgamento
pelo tribunal popular.
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Fonte: CampoErê.Com