“Quando não sobrar mais ninguém na rua, é o militar que
estará lá para garantir a ordem. Exigimos respeito”, escreveu a APRASC; veja o
comunicado na íntegra
Nesta terça-feira (13), a Associação de Praças
do Estado de Santa Catarina (APRASC), divulgou um comunicado através do
Instagram, onde informa uma possível paralisação dos praças (Policiais e
bombeiros militares que não tem patente de oficial), caso eles sejam incluídos
na Reforma da Previdência em Santa Catarina.
“Quando não sobrar mais ninguém na rua, é o
militar que estará lá para garantir a ordem. Exigimos respeito”, escreveu a
APRASC no Instagram.
Conforme informações do jornalista Marcelo
Lula, do portal ‘SC em Pauta’ e da rádio Condá FM, fontes ligadas à APRASC
confirmaram a possibilidade de paralisação, caso os praças sejam incluídos na
reforma.
Segundo Lula, como a lei proíbe a greve de
militares, o setor jurídico da entidade garante que há formas de reduzir a
atuação dos policiais e bombeiros.
Veja na íntegra o comunicado da APRASC:
A APRASC compreende que a Previdência Estadual
precisa ser discutida. Mas ela deve atacar privilégios e se ater a questões
ainda não superadas em outros projetos, o que não envolve os praças.
Já fomos atingidos pela Reforma da Previdência
Federal, em 2019, e estamos sob a regulação da Proteção Social, a mesma
legislação que ampara os militares das Forças Armadas. Além disso, os militares
são o braço armado do Estado, por isso já não pertencem mais ao Iprev, mas sim
ao Tesouro Estadual.
Se o governo catarinense e os deputados
estaduais querem uma reforma justa, precisa ter a consciência de que isso não
ocorrerá atingindo a base, a linha de frente, longe de ter qualquer salário
exorbitante ou benefício exagerado.
Quando não sobrar mais ninguém na rua, é o militar que estará lá para garantir a ordem. Exigimos respeito.
Fonte: Aprasc