Em campanha de segurança, Febraban chama atenção para golpes
via WhatsApp e engenharia social relacionados ao Pix
Em vigor desde novembro de 2020, o Pix vem sendo incorporado
aos poucos à rotina de um número crescente de brasileiros. O problema é que a
adesão progressiva à modalidade é acompanhada de tentativas de fraudes. Como
medida de prevenção, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está
divulgando os quatro golpes mais comuns relacionados ao Pix.
Nubank testa função para quem se arrependeu de pagar compra
à vista
A divulgação faz parte da primeira edição de 2021 da chamada
Semana da Segurança Digital, campanha que visa, essencialmente, instruir a
população a se prevenir contra fraudes que envolvem meios eletrônicos.
Note que todos os golpes listados pela Febraban são baseados
em engenharia social, ou seja, exploram táticas que tentam convencer o cidadão
a realizar determinada ação sem que ele perceba que está caindo em uma
"cilada".
Clonagem do WhatsApp
Essa é, provavelmente, a tentativa de golpe mais difundida.
Criminosos entram em contato com a vítima usando argumentos que tentam
convencê-la a informar o código de segurança do serviço, enviado por SMS.
Eles podem dizer, por exemplo, que o procedimento faz parte
de uma atualização de segurança do aplicativo ou de uma confirmação cadastral.
Os argumentos variam bastante, mas todos têm o mesmo objetivo: fazer o usuário
informar o tal código de segurança.
Se a pessoa não perceber que está sendo enganada e informar
o código, poderá ter a sua conta no WhatsApp clonada. A partir daí, os
criminosos podem enviar mensagens aos contatos da vítima pedindo empréstimo de
dinheiro via Pix por conta de uma emergência, por exemplo.
Ativar a autenticação em duas etapas do WhatsApp é uma
medida eficiente para impedir a clonagem da conta.
Falsa conta do WhatsApp
Esse tipo de golpe é um pouco menos sofisticado, mas também
é perigoso. Os criminosos colhem dados da vítima, incluindo fotos, criam uma
conta falsa em nome dela no WhatsApp e descobrem os números de telefone de
amigos ou familiares da pessoa.
Na etapa seguinte, os criminosos contatam essas pessoas se
passando pela vítima e dizendo que ela teve que mudar de número de celular. O
que vem na sequência? Pedidos de dinheiro via Pix.
"O cliente sempre deve suspeitar quando recebe uma
mensagem de algum contato que solicita dinheiro de forma urgente. Não faça o
Pix ou qualquer tipo de transferência até falar com a pessoa que está
solicitando o dinheiro", orienta a Febraban.
Falso funcionário do banco
Nessa modalidade, o golpista entra em contato com a vítima
se passando por um funcionário de um banco ou de outro tipo de instituição
financeira. Para convencer a pessoa, o golpista pode ser apoiado até por uma
central telefônica falsa que reproduz gravações que remetem aos serviços da
empresa.
O falso funcionário entra em contato oferecendo ajuda para o
cliente cadastrar uma chave no Pix, fazer um teste no sistema ou regularizar
seu cadastro, por exemplo. Em qualquer uma dessas ações, a pessoa é induzida a
fazer uma transferência bancária em algum momento.
A Febraban explica que funcionários de bancos não ligam para
clientes para fazer testes com o Pix e orienta o cliente a, na dúvida,
interromper o contato e procurar o seu banco para esclarecimentos.
Bug do Pix
Esse tipo de golpe pode se disseminar tanto por serviços de
mensagens instantâneas quanto por redes sociais. Basicamente, a pessoa recebe
uma mensagem que diz que, devido a um bug no sistema do Pix, ela poderá obter o
dobro de dinheiro ao fazer uma transferência usando determinadas chaves.
É óbvio que ela não receberá nenhum valor. Com essa ação,
ela só estará transferindo dinheiro para um golpista.
Outros cuidados
A Febraban ressalta ainda que, ao utilizar o Pix, o cliente
precisa seguir os mesmos cuidados indicados para qualquer outro tipo de
transferência, como checar os dados do recebedor.
Também é importante cadastrar chaves apenas nos canais
oficiais da instituição financeira, como aplicativo ou agências, e desconfiar
de contatos ou ofertas de ajuda não solicitadas sobre isso. Adriano Volpini,
diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, complementa:
O consumidor não deve clicar em links recebidos por e-mails,
pelo WhatsApp, redes sociais e por mensagens de SMS, que direcionam o usuário a
um suposto cadastro da chave do Pix.
Siga o portal pelas redes sociais
Twitter @campoere_1sc
Telegram: https://t.me/campoere_1Com
No Facebook https://www.facebook.com/portalcampoere_1/
WhatsApp
Grupo 1 - https://chat.whatsapp.com/CJPyJezuKVf8QMKqIOWj9e
Grupo 2 - https://chat.whatsapp.com/FlgYJk99SJ62uUSW6plc69
Agradecemos a todos pelo acompanhamento e confiabilidade das nossas informações!
Fonte: CampoErê.Com