O horário de verão entrará em
vigor no próximo domingo (16) em dez estados mais o Distrito Federal. A partir
de meia-noite de sábado (15), os moradores devem adiantar os relógios em uma
hora. O horário de verão vai durar até o dia 19 de fevereiro de 2017.
O governo federal estima
que irá economizar R$ 147,5 milhões. O valor representa o custo evitado em
usinas térmicas por questões de segurança elétrica e atendimento à ponta de
carga no período de vigência do horário de verão.
O horário diferenciado
vale para os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito
Santo, além do DF.
Entre os objetivos está
a redução da demanda durante o horário de pico, que vai normalmente das 18h às
21h. Com o horário de verão, a iluminação pública, por exemplo, é acionada mais
tarde, deixando de coincidir com o horário de consumo da indústria e do
comércio.
Redução do consumo
Segundo o governo, nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução
média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia
absoluta de 0,5%. Isso equivale, em todo o horário de verão, ao consumo
mensal aproximado de energia em Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
O governo explica que o
horário de verão possibilita a ampliação do período de maior consumo, reduzindo
o volume de carga de energia nas linhas de transmissão, nas subestações e nos
sistemas de distribuição num mesmo momento, o que reduz os riscos de apagões.
No Brasil, o Horário de
Verão tem sido aplicado desde 1931/1932, com alguns intervalos.
Segundo as pesquisas, o horário de verão pode afetar o tempo de prática de atividades físicas, no número de acidentes de carro e até no período em que funcionários passam navegando na internet de forma improdutiva durante o expediente.
Fonte: G1