Em Setembro de
2015, uma propriedade rural do município de Campo Erê, foi parcialmente
interditada e um cavalo foi sacrificado por ter contraído a doença do mormo,
depois de exames laboratoriais feitos pela Cidasc no Brasil.
Exames
comprovaram que outro animal estaria com a doença, mas os proprietários entraram
na justiça para que não ocorresse o sacrifício, isolando o cavalo e feita
coleta de material para exames de contra prova.
Os exames
feitos pela Cidasc e Ministério da Agricultura, apontavam a existência da doença, sendo então
ordenado o sacrifício, mas por determinação judicial foi necessário aguardar o
resultado das contra provas, realizadas em laboratórios no Brasil e nos Estados Unidos, os quais a doença não ficou comprovada.
Segundo informações,
a Cidasc também encaminhou material para exames de contra prova para a Alemanha, o
qual também deu negativo. Os exames Western Blotting (WB) e a prova
molecular baseada na detecção do DNA bacteriano por Reação em Cadeia da
Polimerase (PCR), realizados nos três países deram negativos com relação ao exame inicial o qual
determinou o sacrifício.
Os proprietários
estudam a contratação de advogado para o ressarcimento do sacrifício irregular do
animal, que segundo eles foi por meio cruel, cujo órgão não possuiu meios de eutanásia
e também por danos morais, onde a um ano a propriedade ficou interditada por
conta dos exames ineficazes que apontaram a doença.
Outros casos:
Um caso de repercussão
nacional foi em Três de Maio RS, onde o proprietário de uma égua depois de
beber o sangue de seu animal, a justiça concedeu liminar, evitando o sacrifício.
Este caso também aguarda exames mais aprofundados, mas até o momento a égua não
apresentou sintomas da doença.
Veja algumas
informações
Animal com suspeita de mormo é sacrificado
Prazo de validade do exame de mormo
Polemica na participação de cavalos no desfile de 7 de setembro
Fonte: campoere_1.com