Uma historia triste e obscura, que
teve inicio a mais de 24 anos, começa a ser desvendada por uma família que teve
a separação forçada.
A Família de Terezinha Núncio Fidélis
de Oliveira, mulher que residia em Campo Erê SC, mas se casou em São Gabriel
RS, foi residir com o marido no Maranhão e na sequencia na cidade de Tucumã
Pará, cidade que fica no sudoeste Paraense na micro região de São Felix do
Xingu, a 750 quilômetros da capital.
Era mais uma mudança, até
que o marido resolveu abandonar a família e retornar para o sul, deixando para
traz três filhos. Sozinha, ela teve mais um filho com outro homem, que ainda
grávida ficou só. Na sequencia com o terceiro marido, trabalhando na casa de
madeireiros, ficou doente e teve que ser levada de avião para a capital e dias
depois sua morte foi anunciada.
A família em que Terezinha
trabalhava, ligou o tio em Campo Erê, que era necessário buscar as crianças,
que durante dias e dezenas de telefonemas, ficou combinado que o maior de 9 e o
menor de 2 anos, estariam sendo trazidos de ônibus, por um casal de Carazinho RS, até a
cidade de Dionísio Cerqueira SC, o que aconteceu depois de quatro dias de
viagem.
Quando as crianças foram recebidas
na rodoviária uma delas, Daiana não estava, foi então que ficaram sabendo que a
madrinha teria ficado com a criança para criar.
A mais de dois anos os filhos que residem em Campo Erê,
iniciaram uma busca incessante para localizar a irmã, que a madrinha havia registrado com o seu sobrenome, dificultando ainda mais as buscas. Um
detalhe que chama a atenção é de que até hoje, não consta nos registros no RS o óbito
da mãe o que para os filhos a mãe ainda pode estar viva.
O site através de colegas da cidade
de Tucumã e emissoras de rádios da região realizaram buscas, mas depois de
quase dois anos, um dos irmãos conseguiu o contato e algumas tratativas e ajuda
de amigos, foi conseguido a passagem para que a irmã, depois de 24 anos,
pudesse reencontrar os irmãos.
Segundo Daiane, por diversas vezes
procurou saber o que realmente aconteceu com a mãe, já que a família
onde trabalhava e levou Terezinha para o hospital de avião, disse que ela tinha morrido, mas não foi realizado velório e nem indicado o local
onde ela foi enterrada.
Apesar da família não possuir
condições financeiras para apurar o que aconteceu com a mãe, os irmãos curtem o
reencontro de uma separação que durou 24 anos, mas não desistiram de saber o
que aconteceu com a mãe, que ainda acreditam estar viva.
Fonte: campoere_1.com