Campo Erê / Variedades - 09 de Agosto de 2016 - 20h58

​Uma historia “quase feliz”. Depois de 24 anos família reencontra irmã.

Foto: Jandir Sabedot/www.campoere_1.com

Uma historia triste e obscura, que teve inicio a mais de 24 anos, começa a ser desvendada por uma família que teve a separação forçada.

A Família de Terezinha Núncio Fidélis de Oliveira, mulher que residia em Campo Erê SC, mas se casou em São Gabriel RS, foi residir com o marido no Maranhão e na sequencia na cidade de Tucumã Pará, cidade que fica no sudoeste Paraense na micro região de São Felix do Xingu, a 750 quilômetros da capital.

Era mais uma mudança, até que o marido resolveu abandonar a família e retornar para o sul, deixando para traz três filhos. Sozinha, ela teve mais um filho com outro homem, que ainda grávida ficou só. Na sequencia com o terceiro marido, trabalhando na casa de madeireiros, ficou doente e teve que ser levada de avião para a capital e dias depois sua morte foi anunciada.

A família em que Terezinha trabalhava, ligou o tio em Campo Erê, que era necessário buscar as crianças, que durante dias e dezenas de telefonemas, ficou combinado que o maior de 9 e o menor de 2 anos, estariam sendo trazidos de ônibus, por um casal de Carazinho RS, até a cidade de Dionísio Cerqueira SC, o que aconteceu depois de quatro dias de viagem.

Quando as crianças foram recebidas na rodoviária uma delas, Daiana não estava, foi então que ficaram sabendo que a madrinha teria ficado com a criança para criar.

A mais de dois anos os filhos que residem em Campo Erê, iniciaram uma busca incessante para localizar a irmã, que a madrinha havia registrado com o seu sobrenome, dificultando ainda mais as buscas. Um detalhe que chama a atenção é de que até hoje, não consta nos registros no RS o óbito da mãe o que para os filhos a mãe ainda pode estar viva.

O site através de colegas da cidade de Tucumã e emissoras de rádios da região realizaram buscas, mas depois de quase dois anos, um dos irmãos conseguiu o contato e algumas tratativas e ajuda de amigos, foi conseguido a passagem para que a irmã, depois de 24 anos, pudesse reencontrar os irmãos.

Segundo Daiane, por diversas vezes procurou saber o que realmente aconteceu com a mãe, já que a família onde trabalhava e levou Terezinha para o hospital de avião, disse que ela tinha morrido, mas não foi realizado velório e nem indicado o local onde ela foi enterrada.

Apesar da família não possuir condições financeiras para apurar o que aconteceu com a mãe, os irmãos curtem o reencontro de uma separação que durou 24 anos, mas não desistiram de saber o que aconteceu com a mãe, que ainda acreditam estar viva.

Fonte: campoere_1.com

Galeria

  • Foto: Jandir Sabedot/www.campoere_1.com

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