Saúde - 10 de Maio de 2016 - 09h41

Ampliado prazo de validade do exame do mormo em SC

Foto: reprodução

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca estabelece novas medidas sanitárias para prevenção e controle do Mormo em Santa Catarina.

A partir de agora, para o transporte de equídeos dentro do estado a validade dos exames para Mormo será de 180 dias, desde que os animais sejam oriundos de propriedades onde todos os cavalos tenham sido testados para a doença.

A portaria que traz essas mudanças foi assinada pelo secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, na ultima sexta-feira, 6, durante a abertura oficial do 44º Rodeio Nacional dos Praianos, em São José.

A mudança na validade dos exames está autorizada apenas para os animais que transitarem dentro do estado e desde que saiam de propriedades monitoradas, ou seja, onde todos os outros cavalos tenham sido testados para a doença. Caso os equídeos sejam oriundos de propriedades onde os outros animais não tenham sido analisados, o exame continua tendo validade por 60 dias.

Os exames devem ser apresentados quando o proprietário for solicitar a Guia de Trânsito Animal (GTA) e devem ser levados durante o transporte do cavalo para eventos agropecuários. O material para exame é colhido por veterinários particulares e encaminhados para um laboratório credenciado Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Se algum animal estiver doente deve ser sacrificado e seu proprietário será indenizado pelo Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa).

Até janeiro deste ano, Santa Catarina apresentava 21 focos de Mormo e teve 28 animais sacrificados. Para analisar o quadro da doença no estado, a Cidasc realizou mais de 29 mil exames em eqüinos.

O Mormo é uma doença infectocontagiosa provocada pela bactéria Burkholderia mallei e pode apresentar-se na forma aguda ou crônica, sendo que a primeira é mais comum em asininos e muares e a forma crônica acomete mais os eqüinos.

A doença pode ser transmitida ao ser humano através do contato com secreções e úlceras cutâneas de animais doentes e com objetos contaminados. As pessoas que mantiverem contato com animais suspeitos ou positivos devem procurar os serviços de saúde pública. Lembrando que toda suspeita de Mormo deve ser notificada imediatamente à Cidasc para que sejam adotadas as medidas sanitárias pertinentes.

Caso em Campo Erê

Em setembro de 2015, ocorreu um caso de sacrifício de animal em Campo Erê, por conta da suspeita da doença do mormo. O local onde ocorreu o fato foi monitorado e as pessoas envolvidas procuram o acompanhamento, mas não houve mais situações que outros animais pudessem estar infectados.

Confira o caso ocorrido em Campo Erê


 

Fonte: campoere_1.com

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