- 27 de Janeiro de 2016 - 08h14

Embrapa cria a primeira cultivar de soja do Sistema de Produção Cultivance

Foto: Ilustrativa

Um país líder em agricultura, modelo de eficiência em produção e rico em experiências de sustentabilidade dos sistemas produtivos agora pode contar com uma nova ferramenta para a rotação de tecnologias na cultura da soja.

Conheça o Sistema de Produção Cultivance®: o primeiro cultivo geneticamente modificado totalmente desenvolvido no Brasil, desde as pesquisas em laboratório até a sua comercialização.

 Uma tecnologia gerada ao longo de quase 20 anos de cooperação técnica bem sucedida entre a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – e a BASF, líder mundial da indústria química. O Sistema Cultivance® combina cultivares de soja geneticamente modificada e com grande potencial produtivo ao uso de um herbicida com amplo espectro para controle de plantas daninhas de folhas largas e estreitas de difícil controle, configurando, assim, um novo sistema de produção. O resultado dessa parceria é uma opção inovadora para os produtores brasileiros, que passam a contar com esse novo sistema de manejo.

 No cenário atual, um bom planejamento da propriedade, com visão estratégica para a condução da lavoura a médio e longo prazo, e novas tecnologias que promovem o aumento de produtividade e a sustentabilidade dos sistemas de produção são ferramentas fundamentais. A tecnologia Cultivance

® atende a todos esses requisitos e ainda representa um marco para a agricultura nacional, que passa a contar com uma nova opção para a rotação de tecnologias para o manejo de plantas daninhas na soja. 

O grande diferencial
Este novo sistema oferece aos produtores uma oportunidade para rotacionar tecnologias OGMs, auxiliando no manejo de resistência de diversas plantas daninhas, inclusive as de difícil controle, possibilitando também maior longevidade das tecnologias. É uma nova ferramenta para auxiliar os agricultores a obter maior rentabilidade em sua atividade agrícola de forma sustentável.

O equilíbrio entre rotação de culturas, alternância de tecnologias e uso de defensivos agrícolas com mecanismo de ação diferenciado, diminui a pressão de seleção de plantas daninhas, reduzindo, assim, os problemas de resistência. Ou seja, a rotação de culturas fica mais adequada a boas práticas e não a um benefício do sistema.

 Os benefícios do sistema
Oportunidade de rotacionar as tecnologias de controle de plantas daninhas na cultura da soja, proporcionando menor risco do surgimento de casos de resistência, e maior longevidade das tecnologias disponíveis para a  cultura da soja.

Auxílio no manejo de plantas daninhas de difícil controle.
Redução do mato competição inicial devido ao controle das plantas daninhas de folhas largas e estreitas desde a emergência das plantas.
Cultivares de soja de grande potencial produtivo, competitivas e adaptadas a diferentes regiões.

Fonte: Globo Rural

Compartilhar:

Veja também

Todos os direitos reservados. Campo Erê.com. 2024