O IX Encontro Regional dos Autodefensores da região estremo oeste das Apaes, realizado ontem (22), em Campo Erê, teve como principal discussão sobre o polemico projeto do governo que tenta a troca de recursos humanos por financeiros.
Logo pela manhã as nove entidades da região foram recepcionadas por uma carreata, pela qual contou com a colaboração da policia militar com o comando do transito e do corpo de bombeiros.
A abertura contou com a presença de autoridades apaianas e do município de Campo Erê, entre elas a secretaria da educação Rozane Moreira e da Primeira Dama Ivanir Borcioni que no ato representou o prefeito Rudimar Borcioni.
Durante todo o dia aconteceram diversas atividades com apresentação de grupo de danças, musicas e principalmente a troca de informações entre os participantes.
O comandante da policia militar de Campo Erê, Tenente Marcos Rossati disse que a participação da policia militar no encontro foi, não só de auxiliar no bom andamento da carreata, mas também a presença da instituição no encontro.
Mudanças nos professores
O atendimento a 18 mil portadores de algum tipo de necessidade especial oferecido nas 190 Apaes distribuídas por Santa Catarina pode ser comprometido a partir de 2016.
O governo do Estado, que mantém 2,8 mil profissionais em regime de contrato temporário a serviço das associações, pretende substituir os chamados professores ACTs por repasses financeiros para cada uma das Apaes.
Em tese, daria mais autonomia para que cada uma faça as contratações que considera mais adequada. Na prática, pode retirar de sala de aula profissionais experientes no trato com os estudantes especiais, rompendo vínculos até afetivos e de confiança, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo destes alunos.
O presidente da Federação das Apaes de Santa Catarina, Julio Cesar de Aguiar, é contrário à mudança
Fonte: campoere_1.com
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