Campo Erê / Geral - 24 de Abril de 2015 - 17h38

Professores emitem nota a comunidade

Foto: Divulgação

Desde o dia 17 de abril, cerca de 22 professores da Escola Médici de Campo Erê, aderiram a greve do magistério público estadual.

A greve na rede estadual de educação iniciou dia 24 de março, pois o governo do estado apresentou propostas que vão contra estes profissionais. O que o magistério reivindica é: O piso como vencimento inicial; a não incorporação da regência de classe no vencimento e a não exclusão dos níveis de magistério. Para tanto, foi elaborada uma carta à comunidade esclarecendo a situação.

 Carta à Comunidade

O que temos visto, ano após ano é: escolas sucateadas, com rachaduras, infiltrações, a ocorrência de desabamentos, incêndios, escolas recém-reformadas com alas inteiras interditadas, salas de aula lotadas com o número de alunos acima do permitido por lei, num claro desrespeito à comunidade escolar.

Por isso nossa luta vai muito além da questão salarial, queremos escolas seguras, com salas confortáveis, com laboratórios, bibliotecas, quadras de esporte, espaços extremamente necessários para que nosso trabalho seja eficiente, e os alunos possam desenvolver plenamente suas potencialidades.

Os trabalhadores em educação do Estado de Santa Catarina, exercendo o direito constitucional à livre associação sindical e, consequentemente, o direito de negociar as suas condições de trabalho e perspectivas de carreira para o funcionamento permanente da educação pública, decidiram em Assembleia Estadual entrar em greve a partir do dia 24/03.

Desde 2011, o Sindicato vem tentando, inutilmente, negociar com o governo um Plano de Cargos e Salários que esteja de acordo com a importância destes profissionais, cuja responsabilidade é ensinar e a deflagração de greve foi o último recurso.

Com isso, os professores da E.E.B Emílio Médici, no dia 15 de abril se reuniram para tomar uma decisão a respeito da greve. Tendo como base a última proposta do governo, foi avaliado pelo grupo de professores que a proposta apresentada, fara com que percamos benefícios e, além de não valorizar o professor com graduação e na carreira.

Em vista do acima exposto, comunicamos que a partir de 17 de abril aderimos a greve, juntando-nos a outros professores que se encontram em Greve desde o dia 24/03.

Por isso o apoio da sociedade, especialmente dos pais e responsáveis de nossos alunos é fundamental. Juntos e organizados, os trabalhadores e sociedade poderão cobrar do governo mais respeito e investimento na educação, dando a ela a prioridade necessária para à construção de uma escola pública gratuita e de qualidade para todos e em todos os níveis e modalidades de ensino.

Fonte: campoere_1.com

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