Justiça - 04 de Dezembro de 2013 - 10h36

Tribunal do júri condena jovem a 3 anos de prisão em Anchieta

Foto publicada pela defesa no Facebook

O Tribunal do Júri da Comarca de Anchieta julgou no dia de ontem (03) Juliano Ribeiro acusado de tentativa de homicídio, crime ocorrido no dia 19 de julho de 2010, por volta da 01h, após o término de uma reunião dançante no Clube Guarani, margens da rodovia SC 471 hoje SC 161, interior daquele município.

Segundo a acusação do Ministério Publico, Juliano com intuito de matar, dirigindo o veiculo Fiat Uno, arremessou o mesmo sobre Cleomar Rodrigues dos Santos, o qual conseguiu se esquivar. Em ato continuo o carro foi arremessando sobre Edimar Rodrigues dos Santos, acertando em cheio, causando traumatismo craniano, fratura no maxilar esquerdo, hematomas pelo corpo, que por consequência o deixaram com paralisia. Ambas as vitimas residem em Campo Erê e no dia participavam do baile.

Os motivos segundo consta na acusação, foram por consequência de as vitimas e o acusado, terem se desentendido no baile que acabara de acontecer. Para o MP o resultado morte pretendido pelo denunciado, não foi atingido por razões alheias à sua vontade, tendo em vista que Cleomar conseguiu se defender e Edimar recebeu pronto atendimento médico, pois foi conduzido por Renato Bizarro Rocha, que passava pelo local, para o hospital de Anchieta, sendo encaminhado, posteriormente, devido as gravidades do acidente, para a cidade de Chapecó.

No julgamento de ontem o conselho de sentença condenou Juliano a 3 anos de prisão com direito a recorrer em liberdade, desde que cumpra com algumas medidas cautelares como: a) comparecimento mensal, perante o juízo da comarca onde reside, para informar suas atividades; b) proibição de frequentar bares, boates, casas noturnas, bailes; c)proibição de manter contato com as vítimas (Cleomar e Edimar) e testemunha Elio; d) proibição de mudar de endereço ou ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização deste juízo, por mais de 8 dias; e) recolhimento domiciliar noturno entre as 22 horas e 6 horas da manhã.

O júri teve duração de aproximadamente 8 horas e foi realizado no auditório da Câmara Municipal de Vereadores de Anchieta e o réu teve na defesa o advogado Maykel Soares Leite, na acusação a Promotora de Justiça Marcela Fernandes e na presidência dos trabalho o Juiz de direito Márcio Luiz Cristofoli.

Fonte: Jandir Sabedot

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