Anchieta / Justiça - 02 de Novembro de 2023 - 09h15

​Taxista é condenado a mais de 23 anos de prisão em Anchieta.

Após quase 15 horas de julgamento, que aconteceu nesta quarta feira 01, na câmara municipal de vereadores de Anchieta, onde o taxista Acilino Contini, foi julgado, o juiz de direito da comarca leu a sentença condenando o réu a 23 anos e 4 meses de prisão em regime fechado e 300 dias-multa de 1/20 do salário mínimo da data dos fatos atualizado pelo INPC.

Alcilino foi condenado ainda a pagar para familiares das vitimas a quantia de R$ 50 mil por danos morais, montante com correção monetária pelo INPC desta data e com juros de mora de 1% ao mês da data dos fatos.


A condenação se deu em função de que no dia 20 de fevereiro de 2022, durante a realização de um baile de idosos, que acontecia em um clube na cidade de Anchieta SC, após um desentendimento no interior do clube, os envolvidos foram separados pelos seguranças e pela policia militar, mas ao sair do local houve novo confronto, eis que um deles identificado como Gustavo Negri de 29 anos, juntamente com outras pessoas, foi até o veículo do acusado, que não havia se envolvido na briga e este efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo a vitima que foi socorrida, encaminhada ao HRO de São Miguel do Oeste e horas depois pra UTI do hospital de Maravilha, onde não resistiu e morreu.

Com a apelação de recurso, a justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade (art. 492, I, "e", do Código de Processo Penal), uma vez que o referido artigo impõe execução provisória em condenações superiores a 15 anos, caso dos autos.

Ainda em sua decisão o magistrado disse que há grande gravidade em concreto da conduta (culpabilidade, conduta social, circunstâncias e consequências valoradas detidamente acima), e repercussão social de crimes e julgamentos desta natureza em pequenos municípios como Anchieta/SC, o que denota risco à ordem pública. Foi ainda trabalhado, nesta data, intensa animosidade entre as famílias do réu e da vítima, de modo que a soltura pode ensejar a prática de novos crimes.

Todas essas circunstâncias representam risco à ordem pública supervenientes pelo julgamento nesta data, e autorizam igualmente a prisão preventiva, disse o juiz.

5 mulheres e dois homens formaram o conselho de sentença, que foi presidido pelo juiz de direito Yuri Lorentz Violante Frade, que teve na acusação o promotor de justiça da comarca Felipe de Oliveira Neiva, na defesa do réu atuou o advogado campoerense Adilson Luiz Raimundi.

Veja mais informações do crime

A Briga

O falecimento da vitima

O indiciamento da policia


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Fonte: CampoErê.Com

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