Na ultima semana o presidente da ACICE –
Associação Empresarial de Campo Erê, Sidney Di Domenico, esteve participando do
encontro de presidentes da FACISC na capital do estado.
Na oportunidade o governador Jorginho Mello
esteve na reunião afim de fortalecer o diálogo com a classe empresarial
catarinense.
O levantamento da Facisc, que reúne mais de
700 pleitos das associações empresariais, o Voz Única, foi reforçado novamente
ao governador, que já havia recebido durante a campanha. “62% das solicitações
da Facisc são da área de infraestrutura e sabemos que estes pleitos não se
resolvem de forma rápida, mas é importante que estejam na pauta, sejam pontos
de atenção do governo”, destacou o presidente.
O governador disse que muitas das pautas já
estão previstas no plano de Governo, principalmente o que tange à
infraestrutura.
“A infraestrutra está na pauta de todos nós
sempre. As estradas federais vamos lutar com a nossa bancada federal. Vamos
cuidar das estaduais”, ressaltou Jorginho Mello. O governador encerrou
destacando que há muito trabalho a ser feito e parceria entre o setor público e
a classe empresarial é essencial. “Tem tanta coisa pra fazer, que vamos fazer
juntos”.
Ferroeste
O vice-presidente Regional do Oeste, Milvo
Zancanaro e o diretor de Agronegócios, Vincenzo Mastrogiacomo, entregaram o
estudo de viabilidade da Ferroeste e garantiram ao governador que a exportação
catarinense continuará saindo pelos portos de SC. “Basta melhorar um pouco as
estradas”, frisou Milvo.
O estudo de Viabilidade Técnica (EVTE) sobre a
Nova Ferroeste teve participação ativa da Facisc e das associações empresariais
do Oeste, Extremo Oeste e Noroeste de Santa Catarina através do investimento de
mais de 100 mil reais para a contratação da empresa que realizou o estudo.
Mais 650 mil foi investido por outras entidades parceiras para viabilizar o estudo. O resultado atende as expectativas do setor empresarial e comprova: vale a pena sim investir na construção do ramal Cascavel a Chapecó. com o marco das ferrovias agora é possível que uma empresa privada seja contratada para realizar um estudo de viabilidade como foi realizado com o ramal da Nova Ferroeste entre Cascavel e Chapecó.
O estudo mostrou que é possível fazer um projeto adequado à exigência para emissão de títulos verdes, construção de terminais ferroviários em Cascavel e Chapecó, utilização e bitolas largas (1,6m) nos 263 quilômetros de extensão da ferrovia. A previsão é que com a ferrovia até o ano de 2044 sejam transportadas 8,85% de toneladas úteis. Ganhos com redução de custos de transporte significativos, superando 9% nos últimos anos e se mantendo em patamar semelhante ao longo da maior parte do projeto.
Fonte: CampoErê.Com