São Lourenço do Oeste / Saúde - 15 de Outubro de 2021 - 08h22

​Polvos de crochê auxiliam na recuperação de crianças prematuras

Em funcionamento desde junho de 2019, o projeto “Abraço Humanitário”, desenvolvido pelo Grupo de Humanização da Fundação Hospitalar São Lourenço, busca, doações e mão de obra voluntária para a produção de novos polvos de crochê. Os bichinhos, que são entregues aos bebês prematuros ou que precisam permanecer na incubadora, fazem com que os recém-nascidos sintam-se mais seguros e confortáveis.

De acordo com a psicóloga do hospital e integrante da coordenação do projeto, Aline Nicola, a experiência mostra que o uso dos bichinhos melhora a resposta terapêutica, remete o bebê ao útero materno, diminui o débito cardíaco e evita que os recém-nascidos puxem as sondas ou equipo do soro.

Como a produção dos polvos exige alguns cuidados, como a utilização de linha 100% algodão, Aline explica que o trabalho voluntário é fundamental para a manutenção do projeto. “A gente consegue repassar todas as orientações em relação a tamanho, material usado e formas de produzir, mas hoje estamos sem mão de obra voluntária para a produção”, lamenta. Sobre a questão da higiene, ela conta que antes de ter contato com o bebê o polvo é lavado e esterilizado.

Ao ganhar alta do internamento o polvo segue com o recém-nascido para casa.

Interessados em ajudar, tanto com doações, quando com mão de obra, podem entrar em contato com a entidade hospitalar. No caso das linhas, por ter uma especificidade, a sugestão é que a coordenação do projeto seja consultada antes da compra.

Uso dos polvos Trata-se de um projeto dinamarquês, mas que está sendo desenvolvido no Brasil. A Maternidade Curitiba é pioneira no país a adotar a prática. O uso dos polvos de crochê

faz com que os bebês se sintam mais seguros e confortáveis, pois os tentáculos simulam o cordão umbilical e o ambiente do útero. Na prática, isso colabora para os procedimentos de tratamento – uso do soro, acesso venoso e equipo. O principal objetivo do projeto é terapêutico.

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Fonte: CampoErê.Com

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