Campo Erê / Meio Ambiente - 02 de Abril de 2011 - 10h21

Antecipada em duas semanas, colheita do pinhão

Vendedores se instalam a beira da rodovia para vender as sementes. Foto: www.campoere_1.com

A produção estadual da semente gira em torno de 10 mil toneladas por ano

IBAMA liberou a colheita e comercialização na ultima sexta feira dia 1º. O pinhão é um dos alimentos preferido no sul na estação do inverno. Em Campo Erê a mais de um mês os catadores já iniciaram a colheita, mesmo sendo proibido, comercializando nas residências, supermercados e as margens das rodovias tradicionais pontos nessa época.

Até o ano passado, tocar no pinhão só era permitido a partir do dia 15 de abril, conforme norma do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). A regra havia sido estabelecida em 1976 com o objetivo de preservar a espécie e garantir parte da produção para os animais silvestres. Mas devido à mobilização dos produtores catarinenses, já que em muitos lugares o pinhão amadurece até um mês antes, o prazo foi antecipado para 1º de abril por uma lei estadual.

Não existe dados oficiais sobre a produção, mas há grande quantidade de famílias que fazem a colheita. Muitos sem autorização, invadem as propriedades e podem ser presos por invasão e roubo. No Brasil, a pena prevista para este crime é de reclusão, de quatro a dez anos, e multa (art. 157, caput, do Código Penal).

A produção do pinhão também não tem uma estimativa de produtividade muito menos de qual a quantidade colhida anualmente em Campo Erê. A colheita de forma desordenada muitas vezes fazem com que os catadores derrubam até as pinhas que ainda não estão totalmente formadas. Há casos que até as em formação, aquelas que vão estar com a semente pronta no próximo ano são derrubadas das araucárias.

O preço este ano tem variação de R$ 2,50 a R$ 3,00 por quilo, dependendo da qualidade da semente.

Fonte: Jandir Sabedot

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