Policiais
da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à
Mulher e ao Idoso (DPCAMI), com apoio da Delegacia de Polícia de Comarca de
Fronteira (DPCo-Fron) e Delegacia de Investigação Criminal (DIC), todas de São
Lourenço do Oeste/SC, cumpriram ao meio dia deste domingo 02, um mandado de
prisão preventiva contra um homem de procedência estrangeira.
A ação policial foi
decorrente de uma investigação criminal que apura crimes como cárcere privado,
constrangimento ilegal, ameaça e estupro, todos sob o âmbito da violência
doméstica.
O investigado já possui condenação criminal pelo
crime de violência doméstica pratica em outra mulher, assim como outros
registros criminais indicativos de sua periculosidade.
Foi instaurado inquérito policial para a cabal
elucidação dos fatos.
Entenda:
No dia 23 de Dezembro de 2019, a polícia militar de São Lourenço do Oeste deteve um Haitiano de 42 anos,
depois que moradores de um prédio no centro da cidade comunicaram os policiais
que um casal de empresários estaria pedindo socorro.
Quando os policiais
chegaram no local tiveram que insistir para que a porta do apartamento fosse
aberta.
Assim que a porta se abriu o casal foi encontrado com vários hematomas no rosto
e outras partes do corpo, agressões feitas pelo haitiano.
Eles contaram para os policiais que chegaram no apartamento por
volta das 23 horas, e encontraram o homem, que era funcionário da empresa do
casal, que havia sido demitido a alguns dias.
A mulher disse que ao chegar no apartamento, estranhou que a luz
estava ligada e ao entrar no quarto, viu o homem no banheiro e ao sair gritando
por socorro, foi perseguida e agarrada na escadaria do prédio,
quando vizinhos acionaram a polícia.
Dentro do apartamento, o homem que
queria saber porque havia sido demitido, passou a agredir o casal que foi
amarado. Ele disse que deixaria o local, mas o casal não poderia chamar a
polícia dentro de uma hora.
Na tentativa de fuga, chamou um Uber,
mas a polícia chegou antes, quando ele desamarrou o casal e ainda lavou o rosto
deles para que as agressões não aparecessem.
Mas o caso não terminou por ai.
Quando o homem estava sendo autuado na delegacia, uma mulher que se identificou como companheira do haitiano, disse que estava sendo privada de sua liberdade, que não há deixava sair de casa por ciúmes e que ele possuía vários objetos, possivelmente de furto praticado por ele.
Fonte: CampoErê.Com