A Polícia Civil, por meio da DPCAMI Chapecó, concluiu, no
dia 5, as investigações que apuravam a prática de suposto crime de estupro
praticado por R.P.G (25 anos) contra sua ex-companheira C.V.L de 23 anos.
A suposta vítima procurou a Polícia Civil narrando ter sido
estuprada pelo ex-companheiro em um veículo após ser ameaçada com uma faca.
Iniciadas as investigações, a equipe da DPCAMI constatou diversas
inconsistências nos depoimentos prestados.
O suposto autor juntou conversas em aplicativos de mensagens
que indicaram que os fatos não ocorreram da forma descrita pela vítima.
C.V.L. ainda formalizou acusações infundadas contra a atual
companheira do suposto autor do estupro.
Analisando as informações trazidas aos autos, verificou-se
que a "vítima" não aceita o fim do relacionamento e buscava, por meio
de manipulação da polícia, prejudicar seu ex-companheiro.
Comprovado que que os fatos não eram verídicos, a Autoridade
Policial indiciou C.V.L. pelo crime de denunciação caluniosa, que consiste em
dar causa a uma investigação sobre fatos que não ocorreram, crime punido com
pena de reclusão de 2 a 8 anos.
A denúncia falsa aciona os órgãos policiais
desnecessariamente e gera perda de tempo, recursos humanos e materiais que
poderiam ser empregados para ajudar vítimas que correm risco real de sofrer agressões
e até de vida.
A Polícia Civil, por meio da DPCAMI busca proteger e impedir que mulheres seja vítimas se agressões e ameaças, no entanto, os trabalhos policiais serem desvirtuados e servirem de objeto de vingança ou ataques pessoais.
Fonte: CampoErê.Com