Lideranças
rurais de todas as regiões produtoras do Estado, órgãos de pesquisa e diversas
entidades de interesse da agricultura paranaense participaram, de uma reunião
técnica convocada pela FAEP para discutir o posicionamento do setor agrícola em
relação à Portaria nº 264 da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
A medida trata do período de vazio sanitário da soja, da data limite para
semeadura da oleaginosa e outros pontos de controle da ferrugem asiática no
Paraná.
A portaria
está aberta à consulta pública. Desta forma existe um prazo que se encerra no
início de novembro para que sejam apresentadas sugestões e críticas em relação
ao texto proposto. Tradicionalmente, a FAEP pauta suas decisões de acordo com a
pesquisa científica. Ao longo dos próximos dias, a Federação irá elaborar sua
contribuição para ser enviada à consulta pública da Adapar.
Na
abertura da reunião na sede da FAEP, em Curitiba, a engenheira agrônoma do
Departamento Técnico Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR Ana Paula Kowalski
descreveu o histórico da atuação da entidade. O trabalho inclui, além das
constantes campanhas informando os produtores para os períodos de vazio
sanitário e do calendário de semeadura, um pedido da Federação para que o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atuasse para
harmonizar os calendários de semeadura em todo o país, principalmente entre
Estados vizinhos.
Presente na reunião, o gerente de sanidade vegetal da Adapar, Marcílio Martins Araújo, destacou a luta do Paraná no combate à ferrugem asiática. Segundo ele, o consumo de fungicidas no Estado vem crescendo a olhos vistos para controlar a doença. Apenas na última safra, o uso destes produtos aumentou em 1 milhão de litros. Desta forma, as medidas da agência não podem estar descoladas dos critérios científicos. “A legislação não pode vir desatrelada da pesquisa”, disse.
Fonte: campoere_1.com