A Polícia Civil da Comarca de Maravilha tomou
conhecimento de que um homem de 37 anos de idade, natural de Mondaí, estaria
abusando de suas três enteadas, razão pela qual foram realizadas diligências
preliminares pelo Setor de Investigação Criminal e instaurado Inquérito
Policial a fim de apurar os fatos.
Imediatamente, designou-se equipe de policiais
para atuar na investigação, haja vista a gravidade e urgência que o caso
exigia, já que nas diligências iniciais se constatou que uma das vítimas
residia com o agressor, o qual estava a ameaçando de morte caso o denunciasse à
Polícia.
No dia 15.01.18, após o Setor de Investigação
Criminal coletar vasto conteúdo probatório e testemunhal contra o agressor, a
Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do investigado, o que
foi prontamente analisado e recebeu parecer favorável do Ministério Público e o
deferimento pelo Poder Judiciário.
No mesmo dia, logo após a expedição da ordem
de prisão, os Policiais Civis deram cumprimento e efetuaram a prisão do
criminoso, cessando a prática delituosa e libertando a vítima que ainda morava
com o agressor da violência diária. O autor foi preso em sua residência e
conduzido à Delegacia de Polícia Civil para interrogatório, sendo
posteriormente encaminhado à Unidade Prisional de Maravilha, onde aguardou
preso durante todo o processo judicial.
Após o cumprimento da ordem de prisão, em
continuidade das diligências investigativas, constatou-se que o agressor
abusava sexualmente de suas três enteadas desde que estas eram crianças, sendo
que com uma delas já possuía um filho.
Devidamente denunciado pelo Ministério Público
da Comarca de Maravilha, o acusado respondeu a processo criminal por diversos
delitos contra a dignidade sexual, ocasião em que lhe foi oportunizada a ampla
defesa e o contraditório.
No dia 19 de setembro de 2018 o acusado foi
condenado pelo Poder Judiciário a uma pena de 77 anos e 1 mês em regime inicialmente
fechado.
A Polícia Civil esclarece que casos como esse, infelizmente, são recorrentes na nossa região e que as vítimas devem procurar a Delegacia de Polícia para registrar o Boletim de Ocorrência, o qual será tratado com prioridade, prontamente analisado e a investigação iniciada para que o criminoso seja preso e condenado.
Fonte: campoere_1.com