Campo Erê / Meio Ambiente - 06 de Maio de 2017 - 09h03

​À 10 anos, assentados aguardam retirada de pinnus

Foto: Jandir Sabedot/www.campoere_1.com

A 10 anos quando o INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, assentou 28 famílias no assentamento Olivio Albani, localizado na Fazenda Caldatto, interior do município de Campo Erê, onde algumas questões ainda não foram resolvidas, tais como a derrubada de aproximadamente 47 hectares de plantio de pinnus Elliottii, conhecido como pinheiro americano.

Segundo os assentados, o plantio, além de ocupar uma área que poderia estar produzindo alimentos, objetivo principal do assentamento, o reflorestamento esta deixando os moradores sem água e também com problemas de saúde, causados pela alelopatia, bem como é prejudicial ao ecossistema.

Na noite desta quinta feira 04, integrantes do assentamento estiveram na Câmara Municipal de Vereadores, para pedir apoio político a questão que se arrasta por todos esses anos.

De acordo com os assentados, o Incra não decide sobre a questão e o MPF – Ministério Publico Federal já foi comunicado, conforme termo de declarações feito pelos moradores e abriu procedimento para ajudar na solução do caso.

São 484 hectares, e destes pouco mais de 5 hectares, por família é cultivável, ficando os demais para preservação, área legal entre outras. Dentro das normas do assentamento feito pelo Incra, uma delas é a da retirada do reflorestamento e em virtude dessa normatização é que esta ocorrendo o descaso por parte da instituição.

Segundo a normatização, a retirada devera ser feita pelo Incra, o qual devera licitar um empresa para executar o serviço e os valores revertidos aos assentados de forma coletiva a ser definida pela comunidade.

Na reunião realizada com os vereadores, houve muita reclamação com o descaso do Incra com relação ao apoio prestado. O Vereador Antonio Teixeira, citou que há um processo na linha 12 de Novembro e que algum tempo, integrantes do Incra estiveram realizando um trabalho, permanecendo por vários dias, mas ate o momento o resultado não foi entregue.

No documento relatado ao MPF os moradores citam também, que nos dias de chuva o ônibus do transporte escolar, não consegue trafegar nas estradas e que algumas crianças caminham até 1,5 quilômetros para chegar até o ponto, tendo também prejudicada a coleta de leite produzida pelos moradores.

Outra indefinição esta relacionada a divisão dos lotes, cuja responsabilidade é toda do Incra. Sem documentos os assentados não conseguem obter financiamentos, participar dos programas do governo como o troca-troca de sementes e nem mesmo qualquer cdocumento que comprove o vinculo com a terra, pois a única medição feita ate o momento foi em blocos, não havendo uma por lote, sendo respeitadas pelos moradores.

Fonte: campoere_1.com

Galeria

  • Foto: Jandir Sabedot/www.campoere_1.com

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