Francisco Beltrão / Justiça - 10 de Março de 2017 - 14h38

​Acusado de provocar duas mortes no trânsito foi condenado a 10 anos e cinco meses de prisão

Foto: Carol de Gois

Em julgamento realizado nesta quinta-feira (09) no Tribunal do Júri da Comarca de Francisco Beltrão, o réu Eduardo Dums, 22 anos, foi condenado a 10 anos e cinco meses de prisão.

O julgamento iniciou às 10h e terminou às 23h. Segundo a promotora Silvia Skaeta Nunes, Eduardo Dums foi condenado por homicídio doloso no trânsito, por ter assumido o risco de matar ao ingerir bebida alcóolica e dirigir sem habilitação. A pena foi de 10 anos e 5 meses de prisão. Como a Justiça chegou a essa condenação? Eduardo foi condenado a pouco mais de 8 anos de prisão para cada uma das mortes, mas como o casal estava no mesmo carro e morreu por conta da mesma batida, a Lei não permite que se somem as condenações. Por isso a juíza majorou a maior pena em ¼, ou seja mais 2 anos, acrescidos à pena de 8 anos. Que no total somou 10 anos e 5 meses. Eduardo ainda foi condenado a mais 6 meses de detenção, em regime diferenciado por dirigir sem habilitação. Ele pode trabalhar, mas tem que cumprir algumas regras, como voltar para casa antes das 22h, não frequentar locais públicos, por dirigir sem habilitação.

O réu estava respondendo em liberdade e após a sentença foi expedido mandado de prisão e ele foi encaminhado para a Carceragem Temporária da 19ª SDP onde deverá iniciar o cumprimento da pena de um sexto em regime fechado e após dependendo do comportamento passa para o regime semiaberto. Ele deverá cumprir pelo menos um ano e meio em regime fechado, para depois ter a progressão da pena.

O crime

No dia 25/12/2012, Eduardo Dums, na época com 18 anos, sem habilitação conduzia uma camionete Ford F250 na rodovia PR-566, quando próximo da entrada da Seção Jacaré, colidiu com um Ford Corcel II, e na sequencia atingiu um veículo Renault/Scenic. Morreram no acidente o condutor do Scenic Waldemar Barreto Canepa, 40 anos e sua esposa Adriana Alvarenga Canepa, 42. Laudos do exame do etilômetro apontaram que ele estava embriagado. O julgamento foi presidio pela Juíza Janaina Monique Zanelatto Albino, tendo na acusação a promotora Silvia Skaetta Nunes, assistente de acusação advogado Oscar Danilo Maciel e na defesa advogado Ezequiel Fernandes.

Fonte: Plantão Policial/Luiz Carlos Maciel

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